top of page

As partes que menos gostamos em nós são as que mais precisam de amor

  • Foto do escritor: Filipa
    Filipa
  • há 4 dias
  • 1 min de leitura





Por Catarina Soares



É verdade que isto que digo vai contra o que a maior parte de nós faz.  Passamos a vida zangados e a odiar as partes de nós que não gostamos, porque  estas insistem em aparecer… e ainda por cima nos momentos em que sentimos  emoções muito intensas. Quando nos zangamos. Quando somos egoístas.  Quando nos sentimos inseguros ou frágeis. Quando nos sentimos tristes,  frustrados e sentimos que o mundo está contra nós. Para alguns de nós parece  que o mundo grita e gritou sempre que nesses momentos ficamos feios e pior, que  há o risco de ficarmos sozinhos por isso.  


Pouco a pouco vamos nos esforçando para ficar longe destes lugares, tão  nossos, tão importantes para dar resposta ao que o mundo nos dá e deu e vamos  ficando longe de nós. Aprendemos que assim é melhor. Que assim talvez seja  possível que gostem de nós. Mas é melhor para quem? Como sentir que gostam  de nós se temos que esconder-nos dentro de nós? Isto torna-se sufocante,  este esforço, continuo, sem pausas, para ser “bom”; calar estes lugares, obriga los a desaparecer para que isso nos permita, no fundo, sentir que somos amados.  Porque é isto que todos queremos. Amor. 


Acreditar que esse amor é possível mesmo (e sobretudo) quando nos conectamos  com todas as nossas partes, parece-me que pode ser mesmo a verdadeira  experiência de amor.  



 
 
 

Comments


Design%20sem%20nome%20(33)_edited.png
bottom of page